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19 fevereiro 2014

Diário lança whatsapp para o leitor

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GERLLANY AMORIM para o DIÁRIO DO PARÁ, edição de 16/02/2014.


Quando o serviço móvel de telefonia não colabora, já virou praxe alguém sugerir: "Manda um whatsapp". O aplicativo que permite troca de mensagens instantâneas através do celular acabou virando o canal mais rápido e prático da atualidade, superando até mesmo o SMS - serviço de mensagem de texto disponibilizado e taxado pela operadora. Com a ajuda dessa tecnologia, os conectados conseguem se manter atualizados acerca dos acontecimentos do cotidiano, em tempo real de qualquer lugar que estejam, seja dentro de um ônibus, numa praça etc. Imagina então poder fazer com que a sua notícia possa informar também, não só os seus amigos conectados, como também todo o Pará e até o mundo? Imaginou? Pois fique sabendo que isso agora é uma realidade. Isso porque, a partir de hoje(16), o DIÁRIO vai entrar na moda do whatsapp. 

O número será disponibilizado aos leitores e a novidade vem com uma missão simples: aproximar o leitor da produção de pautas, como já vem ocorrendo em alguns dos mais respeitados jornais do país e o DIÁRIO não podia ficar de fora. Com este canal o leitor poderá sugerir pautas e ajudar a fazer o jornal com a participação desse leitor que já interage com o jornal através dos telefones e e-mails da redação, que também permanecerão sendo outros canais de contato do leitor.

"A utilização de uma ferramenta como o Whatsapp vai dar ainda mais agilidade à captação de informações para pautas do DIÁRIO. Ao mesmo tempo, permitirá que o cidadão participe mais da própria feitura do jornal, interagindo com nossos produtores e sugerindo assuntos a serem abordados. Por vocação, temos uma relação muito próxima com nossos leitores. O novo canal, através do Whatsapp, vai potencializar ainda mais essa interatividade", ressaltou Gerson Nogueira, diretor de redação do DIÁRIO.

Para participar, basta agendar o número do whatsapp do DIÁRIO DO PARÁ (091) 8407-7070 nos contatos da agenda telefônica, e assim que tiver alguma informação relevante para repassar ao jornal, enviar via whatsapp. Vale tanto para texto com a informação, como também fotos, vídeos e áudio. O material será devidamente avaliado e apurado pelos jornalistas e pode até virar notícia! Luis Folha, gerente de TI do DIÁRIO, é um dos responsáveis por desenvolver o sistema de comunicação, explicou que o serviço ficará online 24h, sempre monitorado por um jornalista de plantão. Característica marcante do DIÁRIO, a participação do leitor é parte do processo de produção diária do jornal. Por isso, o Whatsapp possibilitará ainda mais aos leitores poder sugerir pautas, enviar opiniões, denunciar irregularidades e apontar soluções para problemas do cotidiano.

WHATSAPP - A ferramenta de comunicação que permite troca de mensagens de texto, envio de fotos, áudio e vídeo é um aplicativo que pode ser baixado em celulares, mais especificamente em smartphones com plataformas iOS, Android e Windows Phone e ainda, está disponível em aparelhos das marcas Nokia e BlackBerry. Para obter o aplicativo, basta que o usuário esteja conectado a uma rede de internet (3g ou wifi) e entrar na loja de aplicativos de acordo com sua plataforma para baixá-lo. Instalado no aparelho, é possível a troca de mensagens com os usuários que também possuem o aplicativo, através dos contatos armazenados na agenda do próprio celular. Não é necessário "adicionar" amigo, como no instinto messenger. O aplicativo alcançou a marca de 430 milhões de usuários no mundo todo, 30 milhões deles conquistados desde dezembro de 2013, segundo o presidente-executivo e criador do serviço, Jan Koum.

EPAMINONDAS CURTIU A NOVIDADE
Quem ficou feliz com em saber do Whatsapp do DIÁRIO, foi o Epaminondas Gustavo, personagem interpretado pelo juiz de direito, Cláudio Rendeiro. É ele quem vai fazer as chamadas nas rádios pra todo mundo ficar sabendo da novidade. "Que tár, mas tô muito pávulo, já vou virar até jornalista com o 'zap-zap' do DIÁRIO DO PARÁ", comemorou Epaminondas. Pra quem ainda não sabe de quem estamos falando, o Epaminondas virou "febre" entre os usuários do aplicativo, por ser um personagem que utiliza a linguagem típica do caboclo que mora no interior através de gravações em áudio que são compartilhados no whatsapp.

O que era para ser uma brincadeira acabou se transformando em um viral e o personagem virou uma espécie de celebridade na rede. Seus áudios são compartilhados milhares de vezes, espalhando-se em um tempo recorde. Na redação, conversamos com o Dr. Claudio Rendeiro, juiz de direito da vara de execução penal. De terno e gravata, quase que escondia o jeito extrovertido e espontâneo de ser, que já vem de berço. Natural do município São Caetano de Odivelas, o juiz contou que se inspira nos familiares para imitar o sotaque na hora de encarnar o personagem. "Meu pai foi pescador, veio pra Belém, foi feirante no Ver-O-Peso e São Brás e me levou junto. É por isso que as criações do Epaminondas surgem com muita naturalidade. Porque eu sei como é a realidade do interior e essa forma caricata de falar e agir", explicou. Dr. Cláudio contou que o personagem já tem mais de 150 áudios gravados que esporadicamente ele disponibiliza em uma espécie de rádio que criou no whatsapp, através de um grupo "Fãs do Epaminondas", que por restrição do aplicativo, só possibilita 50 participantes. Assim que os áudios são disponibilzados no grupo, os participantes rapidamente compartilham com os amigos e o sucesso com a repercussão é garantido.
Dr. Claudio explicou que o personagem não foi criado agora. Epaminondas já foi personagem com presença confirmada em palestras que ele ministrava no interior, para explicar sobre Pena Alternativa, que na época fazia parte da sua área de atuação enquanto juiz. "Quando eu ia até as localidades ministrar as palestras à comunidade, eu percebia que às vezes eles não conseguiam compreender aquela linguagem formal e complexa do direito. Então, como eu sempre tive esse jeito informal de ser, tive a ideia do personagem, me ausentava do auditório, retornava no final da palestra vestido de pescador contando um exemplo do caso com um pouco de humor".

Dr. Claudio explicou que esse Epaminondas que existiu no ramo jurídico em meados de 2008, nada tem a ver com o viral do Whatsapp. Ele contou que até 21 de novembro do ano passado, o personagem tinha entrado no esquecimento. Foi quando, preso no trânsito estressante de Belém, no banco de trás do carro, resolveu fazer uma brincadeira com o filho e gravou o áudio mais famoso, onde ele interpreta um pai revoltado com o aplicativo, que havia virado um terrível vício do filho. O aúdio foi compartilhado no grupo da família e depois ultrapassou fronteiras através dos compartilhamentos. Um dos quatro filhos do Dr. Claudio que mora em São Paulo, foi surpreendido com o áudio do pai, fazendo sucesso nos celulares dos amigos na faculdade. No final da entrevista, Dr. Claudio quis enfatizar um ponto que segundo ele, é muito importante nessa repercussão: "Eu quero deixar claro que os áudios que eu faço é nada mais, que uma forma de homenagear o lugar de onde vim e essa linguagem cultural que a cada dia se perde mais", ressaltou.

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