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26 maio 2014

Mãe do Rio: Detido por supostamente abusar de criança

DIÁRIO DO PARÁ | CADERNO POLÍCIA 11 | Reportagem e fotos: Gerllany Amorim | Edição de 15/04/2014
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23 fevereiro 2014

NA CURUZU: Venda de ingressos vira tumulto

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GERLLANY AMORIM para o DIÁRIO DO PARÁ, edição de 23/02/2014.
Fotos: Cézar Magalhães

A venda de ingressos para o RExPA desde domingo, na bilheteria do Estádio da Curuzú, foi liberada as 8h deste sábado(22). Sem nenhuma organização na fila, um tumulto se formava por dentro da grade de proteção próximo ao único guichê que realizava a venda. Perto da parede, outros torcedores até se mantinham na fila, mas o problema se formava por conta dos "furões". 

Uma senhora que não foi identificada chegou a passar mal no meio do empurra-empurra e foi socorrido por conhecidos. "Acho um absurdo a presidência desses times deixarem a gente passar por isso. Falta segurança pra evitar que isso aconteça, e não é dos policiais porque não é obrigação deles. Por que os times não contratam seguranças pra fazer isso? Eu cheguei aqui 1h da madrugada e garanti meu ingresso, o problema é que tem gente que chega já de manhã e se enfia em qualquer lugar, causando esse tumulto", reclamou a ambulante Cida Maia. 

Os torcedores Bruno Silva e Cézar Augusto também já estavam de ingresso na mão porque chegaram no início da madrugada, mas já previam: "Tem muita gente aqui pra garantir a meia-entrada, se eles anunciarem que vão encerrar, certeza que vão querer fechar a Almirante (Barroso) e fazer confusão", afirmou. A Polícia Militar estimou que só pela manhã, cerca de sete mil torcedores compareceram à Curuzu para comprar o ingresso para o RExPA.

CONFUSÃO E PRISÕES - Nem foi preciso esperar muito para ver as previsões dos torcedores se concretizarem. Por volta das 10h, com o anúncio do encerramento das vendas de meia-entrada para o jogo, revoltados, os torcedores começaram a confusão tentando interditar a Avenida Almirante Barroso com a Travessa do Chaco e ainda, querendo depredar carros que passavam no local. Houve correria e confronto entre torcedores, mas imediatamente os ânimos foram contidos por cerca de 50 homens do Comando Tático da Polícia Militar e das Rondas Ostensivas Metropolitana (Rotam), que dispersaram o grupo ao jogar uma bomba de efeito moral. 
De acordo com a PM, quatro torcedores foram detidos e encaminhados para a Central de Flagrantes de São Brás. "Eu acho uma tremenda desordem por parte dos coordenadores desse evento, colocar a torcida nessa situação onde todo esse efetivo de policiamento da cidade precisa ser deslocado, uma vez que, estes poderiam estar contendo outros crimes na cidade", lamentou o tenente Holanda, que comandava a ação. Já com clima mais calmo, por volta das 11h, uma nova remessa de ingressos começou a ser vendida, dessa vez com a fila em ordem sob a supervisão do policiamento.

No Baenão reinou a paz - Por ainda não estar vendendo ingressos de meia-entrada e distribuindo as gratuidades, no Estádio Evandro Almeida (Baenão), tudo estava tranquilo. O funcionário público Ricardo Lopes, não levou nem dois minutos para garantir o ingresso. "É um alívio poder vir aqui e comprar meu ingresso sem ter que passar sufoco. Já tô sabendo como está a situação dos torcedores lá na Curuzu, lamentável". A paz que reinava na bilheteria pode mudar na manhã de hoje, quando as vantagens em ingressos como gratuidades e meia-entrada começam a ser disponibilizadas para os torcedores, poucas horas antes do início da partida.

22 fevereiro 2014

MEIA-ENTRADA: Confusão marcou venda de ingressos para o RExPA

Foto: Cézar Magalhães/DIÁRIO DO PARÁ
GERLLANY AMORIM

Tumulto e um princípio de briga entre torcedores marcou o primeiro dia de venda de ingressos para o clássico RExPA, a ser disputado amanhã entre Remo e Paysandu no Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão). A venda estava sendo feita nos guichês do Estádio da Curuzú, na Avenida Almirante Barroso com a Travessa do Chaco, no Marco em Belém na manhã de hoje(22) e no Estádio Evandro Almeida (Baenão). 

Cerca de 50 homens do Comando Tático da Polícia Militar e das Rondas Ostensivas Metropolitana (Rotam) estiveram no local para conter os ânimos. A confusão se formou quando no guichê anunciaram que a venda de ingressas de meia-entrada teria encerrado. Revoltados, os torcedores tentaram bloquear a Almirante Barroso e depredar os carros que passavam no local. Uma bomba de efeito moral foi lançada para dispersar os desordeiros. 

Mais tarde, em um clima mais tranquilo, o guichê retornou com a venda dos ingressos, agora com a fila organizada sob supervisão do policiamento. A PM estimou que pelo menos 7 mil pessoas estiveram na Curuzu em busca de ingressos de meia-entrada.

LEIA A REPORTAGEM COMPLETA, AMANHÃ NO DIÁRIO DO PARÁ.

20 fevereiro 2014

MOTOCICLETAS: Crescimento exacerbado de frota preocupa

foto: divulgação
Reportagem: GERLLANY AMORIM
 
Nos 143 municípios do Estado do Pará, com exceção de Belém, Ananindeua e Barcarena, a frota de motocicletas é superior a dos demais veículos. De acordo com Carlos Valente, coordenador de Planejamento do Departamento Nacional de Trânsito (Detran), até meados de 2017, estima-se que os três municípios também entrem na lista e contabilizem essa frota de motos superior. No município de Santa Bárbara, por exemplo, 90% da frota de veículos são motocicletas. De 2008 até hoje, esse crescimento foi de 600%, segundo o Detran.

A preocupação com o aumento massificado desse tipo de veículo no trânsito, coloca em foco a questão da segurança. De acordo com o diretor Geral do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, Paulo Czrnhak, os números de veículos crescem proporcionalmente ao número de acidentes registrados. Só no HMUE, pelo menos 12 atendimentos à vítimas de acidentes envolvendo motocicletas são registrados diariamente, isso equivale a uma estimativa de um acidente a cada duas horas. De acordo com o Hospital, só no ano passado, 4.441 atendimentos para vítimas envolvidas em acidentes com motocicletas foram realizados. "Esse é um problema muito grave que deve ser observado com consciência pela sociedade. Conscientização e educação no trânsito são palavras-chave para evitar esse tipo de acidente que traz um custo altíssimo para o Governo no tratamento dessas vítimas. Esses que provocam muita dor tanto para os familiares, quanto para vítimas sobreviventes que precisam enfrentar longos períodos de recuperação, muitas vezes com sequelas parciais ou definitivas.", aconselhou.

O diretor explicou que todo paciente que dá entrada no HMUE vítima de acidentes com motocicleta, é classificado como paciente Politrauma, independente do nível de gravidade. Lá existe uma equipe de cinco especialistas que realizam o procedimento com realização de tomografias, raio-x ou ressonância magnética e os exames laboratoriais. Depois então é diagnosticado se é paciente grave ou gravíssimo, para ser submetido às cirurgias e se for o caso, dar entrada da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). "Este é um tratamento de custo altíssimo, que além da permanência no leito, seja de UTI ou enfermaria, o paciente ainda permanece em tratamento pós-alta médica, com acompanhamento por fisioterapeuta, fonoaudiólogos, etc. Ou seja, algo que muito bem poderia ser evitado com um pouco mais de prudência e atenção desses condutores, acaba por tomando leitos de pacientes das demais patologias. É preciso ter consciência.", explicou Paulo Czrnhak. "Exatamente hoje, no HMUE, 75% dos leitos de UTI estão ocupados por vítimas de acidentes no trânsito", disse.

O despachante técnico de empresa aérea, Tiago Neto, trabalha no aeroporto de Belém na madrugada, mas por dois anos e meio um acidente de moto o deixou afastado do trabalho. Foram cinco cirurgias na perna, com a necessidade de aplicação de sôro em média quatro vezes por semana. "No início eu pensei que não fosse mais poder fazer nada do que gostava na vida, como por exemplo a musculação, o que me causou um princípio de depressão. Na época eu era Modelo de passarela, participava com frequência de desfiles e isso também me abalou muito. Agora não posso mais desfilar pois uso palmilha no sapato para compensar a diferença que fiquei no fêmur.", relatou. O mototaxista Diogo Oliveira também foi vítima de um acidente em sua motocicleta, quando voltava de uma universidade onde tinha ido deixar a esposa. "Eu vinha passando quando um homem abriu a porta do caminhão sem prestar atenção. Pegou todo o meu lado esquerdo e eu fiquei muito machucado", contou. Os dois concordam que a maioria dos acidentes são causados por conta da imprudência dos motoristas em geral. "É preciso saber respeitar. Dar a preferência. E não essa bagunça que está em Belém", opinou Diogo.

MAIS RIGOR NA HABILITAÇÃO - Carlos Valente, do Detran, questiona o modo como é feita a habilitação desse condutor para o trânsito. "O condutor da categoria A, é pouco cobrado durante o processo de habilitação. Enquanto hoje em dia, o condutor que está se habilitando para dirigir carro, precisa ser submetido a testes mais rigorosos, com aulas sobre sinalização, direção, inclusive com aulas no simulador para estar apto ao trânsito, o condutor da moto só é avaliado a questão do equilíbrio em provas dentro de um espaço restrito. Isto acaba por colocar no trânsito, motociclistas não tão rigorosamente preparados", ressaltou. O coordenador garantiu que o Detran tem participado de reuniões a nível nacional, onde tem cobrado para o que exame para a habilitação de motociclistas seja mais rígido.

NÚMEROS - Segundo dados do Detran, de janeiro a julho de 2012 foram registrados 6.026 acidentes envolvendo motocicletas em todo o Pará, onde 311 vítimas faleceram. Somente em Belém, nesse mesmo período, houve registro de 1.602 acidentes com 15 óbitos. De acordo com Carlos Valente, de cada 10 vítimas de acidentes no trânsito, oito eram condutores ou passageiros de motocicletas, e a cada 15 vítimas, cinco delas eram pedestres que foram atropelados por motociclistas. Ainda de acordo com Detran, a frota atual registrada no Pará é de 1.410.000 veículos, destes, 733 mil são motocicletas.

19 fevereiro 2014

Denúncia: No Souza, PMB ignora entulhos

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GERLLANY AMORIM para o DIÁRIO DO PARÁ, edição de 18/02/2014.

O DIÁRIO recebeu via whatsapp, a denúncia de moradores da Passagem São José, entre as outras passagens Canaã e Aparecida no bairro Sousa em Belém. A equipe de jornalismo foi até o local e constatou os problemas de saneamento enfrentado por eles. Uma grande quantidade de entulho envolvendo pedaços de madeira e restos de lixo se acumula na passagem, tomando praticamente a metade da via que já é estreita. O autônomo Everson Barroso, foi quem nos enviou a denúncia e já nos aguardava em frente a casa dele, para mostrar um bueiro que está aberto há várias semanas. A terra ao redor do bueiro é fofa, o que deixa à vista o perigo de ceder ainda mais, aumentando a cratera que fica bem na esquina que une as ruas.

"Não aguentando mais isso eu mesmo improvisei uns pedaços de madeira para as pessoas não caírem aqui", contou colocando a madeira no bueiro para sinalizar o problema. "Também já comprei aterro por conta própria e joguei na rua para amenizar os buracos. Essa tampa de madeira do esgoto, também fui eu que fiz, porque estava tudo aberto aqui. Mas como é de madeira, 'já já' vai se destruir", contou o morador.

Everson contou que o problema se agrava porque a passagem é uma via de refúgio para motoristas quando o trânsito se complica no entroncamento. "Aqui passa muitos carros e por isso só vai piorando cada dia mais. Já ligamos pra prefeitura e toda vez é uma promessa de que no dia seguinte vão mandar recolher os entulhos e verificar a situação, mas isso nunca acontece", reclamou.

Informados sobre o problema, a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), informou em nota que técnicos da Secretaria farão uma vistoria no sistema de drenagem da via, ainda esta semana. Com relação ao lixo, a Sesan informou que as solicitações para retirada de entulho devem ser feitas através do Disque Sesan 156. Ainda assim, uma limpeza no local será feita nesta terça-feira, 18.

Diário lança whatsapp para o leitor

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GERLLANY AMORIM para o DIÁRIO DO PARÁ, edição de 16/02/2014.


Quando o serviço móvel de telefonia não colabora, já virou praxe alguém sugerir: "Manda um whatsapp". O aplicativo que permite troca de mensagens instantâneas através do celular acabou virando o canal mais rápido e prático da atualidade, superando até mesmo o SMS - serviço de mensagem de texto disponibilizado e taxado pela operadora. Com a ajuda dessa tecnologia, os conectados conseguem se manter atualizados acerca dos acontecimentos do cotidiano, em tempo real de qualquer lugar que estejam, seja dentro de um ônibus, numa praça etc. Imagina então poder fazer com que a sua notícia possa informar também, não só os seus amigos conectados, como também todo o Pará e até o mundo? Imaginou? Pois fique sabendo que isso agora é uma realidade. Isso porque, a partir de hoje(16), o DIÁRIO vai entrar na moda do whatsapp. 

O número será disponibilizado aos leitores e a novidade vem com uma missão simples: aproximar o leitor da produção de pautas, como já vem ocorrendo em alguns dos mais respeitados jornais do país e o DIÁRIO não podia ficar de fora. Com este canal o leitor poderá sugerir pautas e ajudar a fazer o jornal com a participação desse leitor que já interage com o jornal através dos telefones e e-mails da redação, que também permanecerão sendo outros canais de contato do leitor.

"A utilização de uma ferramenta como o Whatsapp vai dar ainda mais agilidade à captação de informações para pautas do DIÁRIO. Ao mesmo tempo, permitirá que o cidadão participe mais da própria feitura do jornal, interagindo com nossos produtores e sugerindo assuntos a serem abordados. Por vocação, temos uma relação muito próxima com nossos leitores. O novo canal, através do Whatsapp, vai potencializar ainda mais essa interatividade", ressaltou Gerson Nogueira, diretor de redação do DIÁRIO.

Para participar, basta agendar o número do whatsapp do DIÁRIO DO PARÁ (091) 8407-7070 nos contatos da agenda telefônica, e assim que tiver alguma informação relevante para repassar ao jornal, enviar via whatsapp. Vale tanto para texto com a informação, como também fotos, vídeos e áudio. O material será devidamente avaliado e apurado pelos jornalistas e pode até virar notícia! Luis Folha, gerente de TI do DIÁRIO, é um dos responsáveis por desenvolver o sistema de comunicação, explicou que o serviço ficará online 24h, sempre monitorado por um jornalista de plantão. Característica marcante do DIÁRIO, a participação do leitor é parte do processo de produção diária do jornal. Por isso, o Whatsapp possibilitará ainda mais aos leitores poder sugerir pautas, enviar opiniões, denunciar irregularidades e apontar soluções para problemas do cotidiano.

WHATSAPP - A ferramenta de comunicação que permite troca de mensagens de texto, envio de fotos, áudio e vídeo é um aplicativo que pode ser baixado em celulares, mais especificamente em smartphones com plataformas iOS, Android e Windows Phone e ainda, está disponível em aparelhos das marcas Nokia e BlackBerry. Para obter o aplicativo, basta que o usuário esteja conectado a uma rede de internet (3g ou wifi) e entrar na loja de aplicativos de acordo com sua plataforma para baixá-lo. Instalado no aparelho, é possível a troca de mensagens com os usuários que também possuem o aplicativo, através dos contatos armazenados na agenda do próprio celular. Não é necessário "adicionar" amigo, como no instinto messenger. O aplicativo alcançou a marca de 430 milhões de usuários no mundo todo, 30 milhões deles conquistados desde dezembro de 2013, segundo o presidente-executivo e criador do serviço, Jan Koum.

EPAMINONDAS CURTIU A NOVIDADE
Quem ficou feliz com em saber do Whatsapp do DIÁRIO, foi o Epaminondas Gustavo, personagem interpretado pelo juiz de direito, Cláudio Rendeiro. É ele quem vai fazer as chamadas nas rádios pra todo mundo ficar sabendo da novidade. "Que tár, mas tô muito pávulo, já vou virar até jornalista com o 'zap-zap' do DIÁRIO DO PARÁ", comemorou Epaminondas. Pra quem ainda não sabe de quem estamos falando, o Epaminondas virou "febre" entre os usuários do aplicativo, por ser um personagem que utiliza a linguagem típica do caboclo que mora no interior através de gravações em áudio que são compartilhados no whatsapp.

O que era para ser uma brincadeira acabou se transformando em um viral e o personagem virou uma espécie de celebridade na rede. Seus áudios são compartilhados milhares de vezes, espalhando-se em um tempo recorde. Na redação, conversamos com o Dr. Claudio Rendeiro, juiz de direito da vara de execução penal. De terno e gravata, quase que escondia o jeito extrovertido e espontâneo de ser, que já vem de berço. Natural do município São Caetano de Odivelas, o juiz contou que se inspira nos familiares para imitar o sotaque na hora de encarnar o personagem. "Meu pai foi pescador, veio pra Belém, foi feirante no Ver-O-Peso e São Brás e me levou junto. É por isso que as criações do Epaminondas surgem com muita naturalidade. Porque eu sei como é a realidade do interior e essa forma caricata de falar e agir", explicou. Dr. Cláudio contou que o personagem já tem mais de 150 áudios gravados que esporadicamente ele disponibiliza em uma espécie de rádio que criou no whatsapp, através de um grupo "Fãs do Epaminondas", que por restrição do aplicativo, só possibilita 50 participantes. Assim que os áudios são disponibilzados no grupo, os participantes rapidamente compartilham com os amigos e o sucesso com a repercussão é garantido.
Dr. Claudio explicou que o personagem não foi criado agora. Epaminondas já foi personagem com presença confirmada em palestras que ele ministrava no interior, para explicar sobre Pena Alternativa, que na época fazia parte da sua área de atuação enquanto juiz. "Quando eu ia até as localidades ministrar as palestras à comunidade, eu percebia que às vezes eles não conseguiam compreender aquela linguagem formal e complexa do direito. Então, como eu sempre tive esse jeito informal de ser, tive a ideia do personagem, me ausentava do auditório, retornava no final da palestra vestido de pescador contando um exemplo do caso com um pouco de humor".

Dr. Claudio explicou que esse Epaminondas que existiu no ramo jurídico em meados de 2008, nada tem a ver com o viral do Whatsapp. Ele contou que até 21 de novembro do ano passado, o personagem tinha entrado no esquecimento. Foi quando, preso no trânsito estressante de Belém, no banco de trás do carro, resolveu fazer uma brincadeira com o filho e gravou o áudio mais famoso, onde ele interpreta um pai revoltado com o aplicativo, que havia virado um terrível vício do filho. O aúdio foi compartilhado no grupo da família e depois ultrapassou fronteiras através dos compartilhamentos. Um dos quatro filhos do Dr. Claudio que mora em São Paulo, foi surpreendido com o áudio do pai, fazendo sucesso nos celulares dos amigos na faculdade. No final da entrevista, Dr. Claudio quis enfatizar um ponto que segundo ele, é muito importante nessa repercussão: "Eu quero deixar claro que os áudios que eu faço é nada mais, que uma forma de homenagear o lugar de onde vim e essa linguagem cultural que a cada dia se perde mais", ressaltou.

"Atletas" precisam ter cuidado

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GERLLANY AMORIM para o DIÁRIO DO PARÁ, edição de 16/02/2014.

Seja por falta de tempo, ou mesmo disposição, algumas pessoas acabam prescrevendo a própria atividade física para exercer algumas vezes durante a semana ou aos finais dela. O que a maioria não sabe, é que aquela corrida do fim de semana ou o futebol dos amigos podem fazer mal ao invés de bem à saúde se não antes consultada antes por um profissional da saúde. O médico cardiologista, Dr. Luis Bezerra, explicou que nenhum tipo de atividade física deve ser feita antes de uma liberação de um profissional. 

"Toda pessoa que pretende realizar qualquer atividade física, seja ela em uma academia de ginástica ou mesmo uma caminhada ou corrida informal, deve antes passar por um teste ergométrico realizado por um profissional cardiologista. Lá, o médico vai observar se o paciente vai esboçar algum tipo de reação alterada como palpitação, alteração irregular de pressão arterial, arritmia etc. Porque às vezes, a pessoa pode possuir algum problema cardiológico mesmo que não apresente sintomas. O que quando submetido a algum tipo de esforço físico, possa vir à tona as reações", alertou. Já se alguma reação anormal for detectada neste teste, além da consulta e do eletrocardiograma, testes como o ergoespirométrico e o ecocardiograma também poderão ser indicados.

Um dos esportes que mais ganha adeptos em provas e competições em todo o país é a corrida de rua, que também exige cuidados com o coração. Mesmo assim, muitas vezes, os cuidados preventivos são ignorados pelos atletas. O Dr. Luis explicou que não há regra de idade para tomar esses cuidados. "Qualquer pessoa, seja jovem ou idoso, necessita de um acompanhamento profissional. Principalmente aqueles que possuem histórico familiar, precisam de uma atenção mais precoce", explicou. O esforço cardíaco excessivo e a atividade física aeróbica em qualquer faixa etária, sem a orientação de um profissional, podem levar a complicações graves como infarto, arritmias e, em casos mais extremos, à morte súbita.

Atividade física faz bem e, quando praticada regularmente e com orientação adequada, previne o surgimento de fatores nocivos ao coração, como a pressão alta, diabetes, colesterol, obesidade e reduz o risco de infarto agudo do miocárdio. Segundo Dr. Luis, os riscos da corrida, no entanto, estão relacionados principalmente aos “atletas de final de semana”. “São os aventureiros. Pessoas que correm sem ter passado por nenhuma avaliação cardiológica ou orientação”, diz o cardiologista. Neste grupo, o exercício físico pode servir de “gatilho” para a manifestação de alguma doença cardíaca silenciosa. “O exercício não vai provocar a morte por si só, mas pode desencadear alguma complicação em que já tem uma doença cardíaca e não sabe.” Entre os sinais de alerta que o corredor de rua deve observar, o Dr Luis Bezerra lista: a falta de ar, dor no peito, tontura, palpitação e o desmaio, mas o ideal é não correr estes riscos e procurar uma avaliação previamente.

MPE fará vistoria em escolas das ilhas

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GERLLANY AMORIM para o DIÁRIO DO PARÁ, edição de 11/02/2014.

A partir da próxima sexta-feira(14), liderada pelo promotor de Justiça da Defesa do Cidadão do Ministério Público do Estado, Dr. Ernestino Roosevelt, uma equipe vai realizar uma ação que terá como alvo todas as escolas instaladas na região insular de Belém. De acordo com o promotor, a iniciativa da ação lhe ocorreu há mais ou menos duas semana, durante uma visita à ilha do maracujá, onde esteve presente para participar da inauguração de um sistema de água na localidade.

"Nosso objetivo é fazer um mapeamento do sistema educacional dessas áreas, que merecem uma atenção especial a se dar conta das dificuldades geográficas enfrentadas. Vamos fazer uma espécie de 'raio-x' em todas as escolas, a fim de verificar as condições de estrutura física, transporte, merenda, dentre outras necessidades na área da educação. Verificar se há assistência dessas necessidades e em que condições elas são prestadas à esses alunos", explicou o promotor. Ainda de acordo comRoosevelt, a deficiência para o sistema de água potável nas ilhas, também é um problema enfrentado pela comunidade,  que também será alvo de próximas ações do MPE.

Previamente, um dos pontos que deve ser observado pelo promotor e equipe, é a questão da existência ou não de uma escola que atenda estudantes do 5º ao 9º ano. "Até o meu conhecimento não há nessas localidades, escola que atenda esses pré-adolescentes. O que faz com que esses tenham que se deslocar até a cidade para obter esse nível de educação. As dificuldades de deslocamento e consequentemente o cansaço, acaba desestimulando esses alunos a seguirem na conclusão dos estudos o que acaba por aumentar o percentual de evasão escolar", explicou. O promotor garantiu que vai analisar essa questão para então propor aos órgãos responsáveis, a viabilidade da resolução desse problema, que seria a construção de pelo menos uma escola que atenda a essa necessidade. 

Roosevelt explicou que a pretensão do MPE é finalizar as inspeções ainda até o final de fevereiro, a depender do número de escolas que conseguirá visitar em cada ida da equipe às ilhas. O promotor explicou ainda, que ao final das visitações, uma audiência pública será realizada com a comunidade, onde serão ouvidos pais de alunos, professores e moradores em geral. Em seguida, será marcada uma reunião com a Secretaria Municipal de Educação (Semec), para apresentar os problemas encontrados e cobrar a viabilização de medidas que deverão ser tomadas por parte do município. 

Além do promotor Ernestino Roosevelt, fazem parte da equipe de inspeção profissionais pedagogos, assistentes sociais e engenheiro civil, todos convidados pelo promotor. Ainda segundo Roosevelt, representantes da Semec e Seduc também foram convidados para participar das visitações.

Norte abre 2,3 mil vagas: dez concursos só no Pará

GERLLANY AMORIM para o DIÁRIO DO PARÁ, edição de 11/02/2014.


Mulheres têm que fazer a mamografia mais cedo

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GERLLANY AMORIM para o DIÁRIO DO PARÁ, edição de 05/02/2014.

Criado em 2008, o dia nacional da Mamografia comemorado hoje(5), objetiva sobretudo incentivar mulheres entre 40 e 70 anos, para que realizem com a frequência correta o exame. A data foi escolhida por ser o dia dedicado à Santa Ágata, considerada protetora contra as doenças da mama e padroeira dos mastologistas. De acordo com especialistas, o método de rastreamento para o diagnóstico em estágio inicial das doenças que acometem a mama é o "padrão ouro" do Ministério da Saúde, para aumentar as chances de cura na maioria dos casos. "Nossa campanha é sempre pela conscientização entre as mulheres para que façam periodicamente o exame e ainda para que os médicos solicitem a mamografia para suas pacientes. Assim, poderemos reduzir esse índice assustador onde no Brasil, 90% dos casos de câncer de mama são detectados já em estágio avançado, acarretando um índice de mortalidade de 30%", defendeu o Dr. Ewaldo oliveira, ginecologista mastologista e membro da Sociedade Brasileira de Mastologia. 

O médico explicou que nódulos sentidos através do toque feito pela própria mulher, o conhecido autoexame, já representam tumores de pelo menos 1,5 cm, e isso significa que este está com ela há pelo menos sete anos. Por isso a importância da realização da mamografia, que é a única capaz de detectar lesões ainda muito pequenas em que o tumor não é palpável.

Mesmo diante de tamanha importância, pouco interesse e a deficiência nos números de mamógrafos no país acabam sendo um impasse. Dados recentes da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), revelam que mais de 50% dos cerca de cinco mil municípios brasileiros com até 50 mil habitantes, estão sem os aparelhos. Para piorar, ainda segundo a SBM, em alguns estados até 67% da população desconhece o valor do exame para a detecção precoce  e cura do câncer de mama. No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, cerca de 50% das mulheres sequer conhecem a mastologia e 54,6% nunca fizeram o exame. São ainda dados levantados pela SBM. Das pessoas que já consultaram um mastologistas, 44,3% estiveram com o médico pela última vez há três anos. De acordo com o mastologista Dr. Ewaldo, em 2011, apenas 12% das mulheres entre 40 e 70 anos realizavam a mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Os índices de mulheres que não estão buscando o rastreamento precoce desse tipo de doença preocupa. "Desde o nascimento da mama existem cuidados que devem ser tomados. Em adolescentes os casos são raros, mas não há mal em realizar desde essa idade o autoexame da mama, para o conhecimento do próprio corpo. Assim, a mulher vai tendo conhecimento do que é normal (glândulas mamárias) e o que é estranho. Mulheres com histórico familiar são as que devem ficar mais atentas", alertou o mastologista. 

No Pará, o exame da Mamografia é gerido pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e executado pelo município. Conceição Oliveira, coordenadora da Saúde da Mulher da Sespa, explicou que mulheres entre 50 a 69 devem procurar as Unidades Básicas de Saúde municipais para solicitar o exame. Dentro dessa faixa etária, a coordenadora explica que qualquer profissional de saúde, desde o Clínico geral até uma enfermeira, pode solicitar o exame à paciente. Daí então ela será encaminhada para o setor de regulação do Estado para a liberação do exame, que deve ser feito nas clínicas conveniadas ao SUS. Há uma atenção especial ao grupo de risco, classificado pela Sespa dentro do consenso do Ministério da Saúde, que são aquelas mulheres com histórico familiar próximo. "Já as mulheres do grupo de risco, independente da idade que sentirem alguma alteração na mama, devem solicitar ao médico uma consulta especializada, onde este deve encaminhá-la para o profissional ginecologista que tenha a especialização em mastologia. Daí então é dado todo o amparo para a detecção do tipo de nódulo encontrado na paciente, e se necessário, também todo o tratamento para a cura custeado pelo SUS", explicou Conceição.

Para as mulheres que realizam corretamente a mamografia, um alerta da coordenadora. "Pedimos que as mulheres que realizam o exame, guardem essa documentação, porque para o câncer de mama não existe prevenção e sim maior possibilidade de cura se diagnosticado precocemente. Portanto, se a paciente vier ao longo do tempo desenvolver a doença, é possível fazer a comparação dos exames feitos ao longo de sua vida, para melhor entender a trajetória do câncer e buscar sua cura", alertou.

Sugestão de info
O QUE É? - A mamografia é uma radiografia das mamas realizada em um equipamento específico, o "mamógrafo", que permite detectar lesões ainda muito pequenas, na fase inicial do câncer, em que o tumor não é palpável. Por isso, todas as mulheres, sem nenhum histórico familiar de câncer de mama ou ovário a partir dos 40 anos, devem realizar anualmente o exame e, a partir dos 50 anos, ele deve ser realizado a cada dois anos. Já as mulheres com mãe, irmã ou filha que desenvolveram um desses cânceres antes dos 50 anos de idade, devem realizar esse exame a partir dos 35 anos de idade, uma vez por ano. A Lei da Mamografia (Lei 11.664), de 2009, dá direito à mulher, a partir dos 40 anos de idade, a fazer exame gratuito, segundo recomendação médica.

COMO FAZ? - No mamógrafo, a mama é comprimida para se obter imagens que permitam a detecção do câncer. Durante o exame, há provocação de um leve desconforto devido à compressão. Para minimizar esse desconforto você pode agendar, quando possível, o exame após o período menstrual, entre o 5° e 10° dia do ciclo.

Volte sempre!

 
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