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19 fevereiro 2014

"Atletas" precisam ter cuidado

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GERLLANY AMORIM para o DIÁRIO DO PARÁ, edição de 16/02/2014.

Seja por falta de tempo, ou mesmo disposição, algumas pessoas acabam prescrevendo a própria atividade física para exercer algumas vezes durante a semana ou aos finais dela. O que a maioria não sabe, é que aquela corrida do fim de semana ou o futebol dos amigos podem fazer mal ao invés de bem à saúde se não antes consultada antes por um profissional da saúde. O médico cardiologista, Dr. Luis Bezerra, explicou que nenhum tipo de atividade física deve ser feita antes de uma liberação de um profissional. 

"Toda pessoa que pretende realizar qualquer atividade física, seja ela em uma academia de ginástica ou mesmo uma caminhada ou corrida informal, deve antes passar por um teste ergométrico realizado por um profissional cardiologista. Lá, o médico vai observar se o paciente vai esboçar algum tipo de reação alterada como palpitação, alteração irregular de pressão arterial, arritmia etc. Porque às vezes, a pessoa pode possuir algum problema cardiológico mesmo que não apresente sintomas. O que quando submetido a algum tipo de esforço físico, possa vir à tona as reações", alertou. Já se alguma reação anormal for detectada neste teste, além da consulta e do eletrocardiograma, testes como o ergoespirométrico e o ecocardiograma também poderão ser indicados.

Um dos esportes que mais ganha adeptos em provas e competições em todo o país é a corrida de rua, que também exige cuidados com o coração. Mesmo assim, muitas vezes, os cuidados preventivos são ignorados pelos atletas. O Dr. Luis explicou que não há regra de idade para tomar esses cuidados. "Qualquer pessoa, seja jovem ou idoso, necessita de um acompanhamento profissional. Principalmente aqueles que possuem histórico familiar, precisam de uma atenção mais precoce", explicou. O esforço cardíaco excessivo e a atividade física aeróbica em qualquer faixa etária, sem a orientação de um profissional, podem levar a complicações graves como infarto, arritmias e, em casos mais extremos, à morte súbita.

Atividade física faz bem e, quando praticada regularmente e com orientação adequada, previne o surgimento de fatores nocivos ao coração, como a pressão alta, diabetes, colesterol, obesidade e reduz o risco de infarto agudo do miocárdio. Segundo Dr. Luis, os riscos da corrida, no entanto, estão relacionados principalmente aos “atletas de final de semana”. “São os aventureiros. Pessoas que correm sem ter passado por nenhuma avaliação cardiológica ou orientação”, diz o cardiologista. Neste grupo, o exercício físico pode servir de “gatilho” para a manifestação de alguma doença cardíaca silenciosa. “O exercício não vai provocar a morte por si só, mas pode desencadear alguma complicação em que já tem uma doença cardíaca e não sabe.” Entre os sinais de alerta que o corredor de rua deve observar, o Dr Luis Bezerra lista: a falta de ar, dor no peito, tontura, palpitação e o desmaio, mas o ideal é não correr estes riscos e procurar uma avaliação previamente.

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